A investigadora do CEI-IUL, Cátia Miriam Costa, escreveu um artigo de opinião para o Jornal Económico:

A China tem dois grandes objetivos: unir o seu território debaixo de um mesmo regime, incluindo Taiwan, e expandir-se internacionalmente através dos seu ‘soft power’ económico.

Costuma dizer-se que Ano Novo, vida nova, não estando contudo provada esta relação causal. Na próxima semana muda o ano chinês, que entrará no Ano do Cão. Esta é uma época de renovação e muita celebração na China e em todos os países onde residem os seus nacionais. Também na sua cultura o ano novo sugere regeneração e renovação e é isso mesmo que festejam.

Muito se tem falado sobre a República Popular da China, os seus investimentos no estrangeiro e a aparentemente estranha defesa de um sistema internacional mais aberto economicamente e assente no multilateralismo em termos políticos. No entanto, nada disto é surpreendente. Os países defendem aquilo que lhes é mais conveniente. E dadas as características da economia chinesa, incluindo um mercado interno em expansão, a transnacionalidade das operações económicas interessa-lhe. Também a estabilidade garantida por um sistema internacional baseado em equilíbrios lhe é favorável, porque permite a Pequim ir negociando bilateralmente quando pode ou multilateralmente (por exemplo, com os blocos regionais) quando é obrigada.

 

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