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Estratégias Familiares de Subsistências Rurais em Santiago de Cabo Verde

Autores: Carlos Ferreira Couto

Ano: 2001

Editora: Instituto da Cooperação Portuguesa - Ministério dos Negócios Estrangeiros

ISBN: 972-96666-8-7

O agricultor santiaguense não faz prognósticos mas é prudente. A previsão como estratégia de integração ou de acção sobre as incertezas do futuro não domina a preocupação do rural santiaguense. As estratégias de reprodução social denunciam um modelo de racionalidade económica baseada na prudência ou no “evitamento” e não numa estratégia de acção sobre a imprevisibilidade do futuro. Em certo sentido o agricultor santiaguense identifica cenários possíveis mas num enquadramento histórico próprio de longo prazo e age em situação, perante os factos consumados (inevitáveis para ele).

Índice

Índice

Introdução (1-31)

Primeira Parte – Considerações Teóricas e Delimitação do Universo Estudado
Capítulo I – Abordagem Teórica, Principais Conceitos e Considerações de Método na Pesquisa Empírica (35-72)
1.1. – A Abordagem Estratégica1.2. -Considerações de Método na Pesquisa Empírica

Capítulo II – Delimitações do Universo Empírico Observado – Uma Comunidade Rural de Santiago de Cabo Verde (73-91)
2.1. – Breves considerações Históricas sobre a Estrutura Agrária Cabo-Verdiana
2.2. – Bacia Hidrográfica de Água de Gato – Uma Comunidade Rural Santiaguense (Vale de S. Domingos)

Segunda Parte – Anélise e Pesquisa Empírica
Capítulo III – Considerações sobre a Estrutura Familiar (93-118)
3.1. – O Agregado Familiar
3.2. – Matrifocalidades e a Natureza da “”União de Facto”
3.3. – Os Chefes de Exploração Agrícola

Capítulo IV – As actividade de Cultivo e a Cooperação no Trabalho (119-158)
4.1. – As Actividades de Cultivo
4.2. – A Cooperação no Trabalho

Capítulo V – A criação de Animais e a Venda de Produtos (159-181)
5.1. – A Criação de Animais
5.2. – A Venda de Produtos

Capítulo VI – As Frentes de Alta Intensidade de Mão-de-Obra e as Estratégias Familiares (183-241)
6.1. – Objectivos e Enquadramento Institucional do Sector Alta Intensidade de Mão-de-Obra da I República
6.2. – Frentes de Alta Intensidade de Mão-de-Obra e Ajuda Internacional: o Cash-For-Work e Ajuda Alimentar Monetarizada
6.3. – Um Sistema de “Segurança Social”
6.4. – Os efeitos na Estruturação Social e Económica: “Capital Social” e Auto-Organização
6.5. – Um Produto Histórico Geograficamente Localizado: O Princípio e a Prática

Capítulo VII – A Emigração (243-263)
7.1. – A Situação do Chefe de Família Perante a emigração
7.2. – Decisão e Racionalidade Económica dos Migrantes

Conclusão (265-270)