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A problemática do processo de paz do conflito de Casamansa
Entrada livre, sujeita a inscrição no formulário.
O conflito de Casamansa é um conflito armado de secessão no Sul do Senegal, com mais de três décadas, iniciado em 1982 pelo Movimento das Forças Democráticas de Casamansa (MFDC) liderado pelo então sacerdote Augustin Diamacoune Senghor, que se opõe ao Governo senegalês reivindicando a independência da região de Casamansa. Este conflito tem efeitos transfronteiriços sobretudo para os vizinhos meridionais do Senegal, Guiné-Bissau e Gâmbia.
O processo de paz foi iniciado desde a década 90, já envolveu vários intervenientes, donde se destacam a Guiné-Bissau e a Gâmbia e as organizações da sociedade civil e, nos últimos anos a Comunidade de Sant’Egídio. Vários acordos de paz foram assinados mas nenhum foi cumprido.
A organização desta conferência decorre no âmbito do projeto de investigação sobre a “Resolução do conflito de Casamansa,” no Centro de Estudos Internacionais – Instituto Universitário de Lisboa (CEI-IUL). O objetivo é reunir investigadores, professores e estudantes universitários, jornalistas, organizações não-governamentais que trabalham no domínio da paz e especialistas africanos em conflitos de secessão e processos de paz em África e em particular de Casamansa, para debater as causas do prolongamento de um dos mais longos conflitos armados da África Ocidental, trocar experiências e fornecer alguns testemunhos sobre o complicado processo de paz. A conferência irá decorrer no ISCTE-IUL entre 21 e 22 de fevereiro de 2019, com entrada livre, sujeita a inscrição no formulário.