Existe uma democracia típica de África que se diferencia da ocidental? Quais os tipos de democracia possíveis de analisar em países africanos? O que terá levado Angola ao multipartidarismo? Que países têm matrizes políticas mais semelhantes ao tipo Ocidental?
Serão estas algumas das perguntas sobre as quais Germano Rangel Chio Correia irá refletir na próxima sessão do Pensar África, que se realiza dia 22 pelas 18h no auditório Caiano Pereira no ISCTE.
“Pretende-se fazer uma análise partindo de argumentos que justifiquem a ideia da existência de uma democracia que se enquadre na geografia africana tendo em conta os pressupostos oferecidos pela história desses povos. Daí a necessidade da pergunta: Existe uma democracia típica de África que se diferencia da ocidental?”
O orador pretende partir de uma realidade conhecida (o caso de Angola) para então reflectir sobre os pontos que podem ser enquadrados na realidade de países como o Senegal, Ruanda, Nigéria, Gana, África do Sul e Cabo Verde.
Que processo levou Angola ao multipartidarismo, ao início do exercício democrático deste país, serão outras temáticas abordadas, assim como aspectos étnico-culturais que justifiquem a existência de particularidades que sugerem uma reflexão em torno da inclusão de uma democracia tipificadas naquela realidade.
Vários exemplos serão tidos em conta, como o do Senegal que oferece bases de compreensão da realidade africana partilhando o registo feito na realidade Angolana. Os casos de Ruanda e Nigéria serão os exemplos a serem avançados para tornar mais representativo o número de países que sugerem a refelexão sobre Àfrica. Por fim os exemplos do Gana, África do Sul e Cabo Verde serão analisados como parte do tema que ilustra a existência de países africanos com matrizes políticas em avanço para o tipo Ocidental.