Activismo e mudança cultural: margens e movimentos

Activismo e mudança cultural: margens e movimentos

Coordenação: Federica Lupati, Márcia Leão e Susan de Oliveira

 

O presente painel visa debater as estratégias através das quais se manifesta o ativismo na África de expressão portuguesa e na diáspora Africana. Com particular atenção para os movimentos juvenis e o ativismo voltado à defesa dos direitos humanos, o painel vai reunir análises e reflexões sobre as culturas e os movimentos representativos das vozes distantes – às vezes ausentes – das formas em que são articuladas as expressões hegemônicas. O foco será sobre o ativismo das pequenas organizações e dos coletivos e sobre as suas estratégias em fortalecer as referidas vozes, aproximando-as e tornando-as presentes. Do ponto de vista sociológico e político são ações que ganham força a partir das margens e no espaço dos movimentos ativistas e que são significativas para a discussão da participação das minorias dentro da lógica capitalista global bem como em resistência a ela. O painel acolherá também discussões transversais e transdisciplinares que produzam reflexões sobre o deslocamento em sentido amplo desde a perspectiva epistemológica a partir das transformações da modernidade, do legado colonial e pós-colonial em África até suas diásporas.

 

Sessão 1

Our earlier studies about Maputo Rap (Rantala) and musician João Paulo (Maungue) illustrate that young musicians often receive ideas and inspiration from abroad for their locally motivated artistic expression. In this paper we analyse how Mozambican musicians have practiced social critique appropriating southern african principle of ‘poetic licence’ as well as musical patterns which are considered imported. Either elements of Blues, Jazz, Funk, Psychedely, Rock or Rap nor multiple influences from South African mines and other places of displacement and exile could not be ignored in explorations of Mozambican music’s local meanings. Bringing from research literature, Mozambican music material and ethnographic reading of our interviews and other field material, we assume that ”foreign” musical elements, althought historically marginalised in official discource, help musicians to amplify, in discrete manner if needed, their affirmation for freedom for their public. Senior musician’s nearly secret love for Jazz and Blues and Rap music’s communicative power in present-day Maputo show this. Methodologically we propose that better understanding about Mozambican music could be reached by giving up searching for authenticity approach and purely nationalistic perspectives into Mozambican music.
Janne Rantala

“I wish I could say what I think about my country!”, this was the response of an Angolan youth in an essay on race relations in Brazil posted on Facebook. Curious, I asked why that exclamation, and she told me that she didn’t live in a democracy. Knowing that she is an activist of Hiphop culture, I asked again: and the rappers who talk about the country, what happens to them? They’re persecuted and tortured, she said. Still on Angola, in a face to face dialogue with another interlocutor I discovered that elements of the narrative about the history of Hiphop in Angola dialogue with the ideas of war, colonialism, State and nation and a young population’s desire for change. This research aims to investigate, amid the practices of Hiphop culture, youth narratives in the post-colonial context of Angola. Hiphop as a global phenomenon has produced, especially among marginalized communities, local scenes, and the hypothesis of this project is that in Brazil, Portugal and PALOP (African Portuguese-speaking countries) by means of it, regulated discourses in history, everyday reality and new expectations of life are being constructed, which destabilize conventional ideas of nation and dismantle conceptions about Portuguese colonialism. Having as subjects local articulations of Hiphop in Luanda, Angola, the objective of this research is to understand the senses and agencies that are constructed by means of this movement as well as its impact in this building society.

Jaqueline Lima Santos . Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP . santos.jaquelinelima@gmail.com

A partir do ano de 2012 surgiu, na cidade da Praia, uma forte intervenção comunitária de jovens com curriculum social, intensificando as intervenções para reduzir o mal estar da juventude. Verificou-se também uma tendência dos jovens em procurar a paz.  A violência nos bairros tem tido uma certa oscilação, às vezes subindo ou diminuindo de intensidade, consoante os períodos. A polícia tem aumentado a sua ação nos bairros, dando caça aqueles que cometem delitos e crimes. Nota-se que é preciso mais recursos e investimentos nos bairros, assim como mais trabalho, compreensão e responsabilização dos jovens. Definimos Curriculum Social como um tipo de intervenção comunitária dos jovens de bairros periféricos com base numa agenda própria (com enfoque na formação profissional, cultura, apoio escolar, atividades de ocupação de tempos livres, artesanato, desporto, etc.). Estes jovens podem possuir ou não diplomas académicos, sendo que a maioria não os têm, e intervêm, muitas vezes, longe das agendas públicas e dos media. Essas agendas dos jovens das periferias têm dado uma grande contribuição na resolução dos problemas, mormente da violência juvenil, devido a um trabalho positivo de consciencialização e pacificação dos jovens de bairros pobres e marginalizados, e também na mudança das estruturas socioeconómicas.

Nardi Sousa . Universidade de Santiago – Cabo Verde . nardi.sousa@us.edu.cv

Os protestos políticos pós-2008 marcaram uma nova era de contestação a nível mundial, uma vez que criaram movimentos de contestação que ocuparam espaços não consolidados das estruturas e organizações sociais contemporâneas, por um lado, e propuseram novas formas de organização política, por outro. Em Cabo Verde, esta época inaugurou novas formas de protestos públicos, com os seguintes: a consolidação do rap como uma importante ferramenta de contestação; a emergência de petições públicas e do activismo cibernético; o reaparecimento de manifestações culturais como forma de protestos simbólicos; o activismo juvenil comunitário e ocupações de equipamentos públicos abandonados; e os protestos de rua mobilizadas através das redes sociais. Com a presente comunicação, que tem por base um trabalho etnográfico no contexto juvenil urbano cabo-verdiano, pretendo, por um lado, relacionar o mal-estar social e a (re)emergência da reivindicação da identidade africana por partes de jovens em situação de marginalidade com o Estado pós-colonial cabo-verdiano e, por outro, discutir de forma exploratória a emergência dos movimentos juvenis surgidos em Cabo Verde nos últimos anos.

Redy Wilson Lima . CICS.NOVA-UNL . redywilson@hotmail.com

O movimento punk brasileiro, que se enquadra nos aspectos dos grupos caracterizados como pertencentes ao underground, tem suas origens em fim dos anos 1970, mas seria nos anos 1980 que o mesmo se estabeleceria (com ênfase no Estado de São Paulo e no Distrito Federal) e demonstraria sua voz ativa de resistência em relação às problemáticas ligadas ao Terceiro Mundo. Porém um fato deve ser enaltecido sobre o movimento que foi, e ainda é, sua visão ampla e plural sobre a realidade mundial. Apesar que o movimento traz especificidades locais, há uma preocupação em poder exteriorizar que a consciência de muito dos integrantes do movimento não fica restrita à realidade local, mas em algo maior que pode ser em níveis que partem do local, chegando ao mundial. Dessa forma, nota-se que algumas das principais bandas, nos anos 1980 até os anos 1990, demonstraram uma necessidade, através da música, de relatar realidades que o continente Africano vinha sofrendo nesse recorte cronológico específico, proporcionando assim uma demonstração de que o movimento, que por um certo tempo foi visto como algo do tipo “no future”, tinha preocupações em caráter social e político (relembrando que até o ano de 1985 o Brasil viveu sob o controle de governos militares, o que motivou e embalou muitas bandas a nascerem) que era maior do que se poderia imaginar, ou seja, não ficando as críticas à realidade local, mas críticas em outras partes do mundo que também sofriam com problemáticas diversas, como era o caso do continente africano que foi enredo para muitas das músicas importantes dentro a cena punk brasileira. O movimento punk brasileiro, que se enquadra nos aspectos dos grupos caracterizados como pertencentes ao underground, tem suas origens em fim dos anos 1970, mas seria nos anos 1980 que o mesmo se estabeleceria (com ênfase no Estado de São Paulo e no Distrito Federal) e demonstraria sua voz ativa de resistência em relação às problemáticas ligadas ao Terceiro Mundo. Porém um fato deve ser enaltecido sobre o movimento que foi, e ainda é, sua visão ampla e plural sobre a realidade mundial. Apesar que o movimento traz especificidades locais, há uma preocupação em poder exteriorizar que a consciência de muito dos integrantes do movimento não fica restrita à realidade local, mas em algo maior que pode ser em níveis que partem do local, chegando ao mundial. Dessa forma, nota-se que algumas das principais bandas, nos anos 1980 até os anos 1990, demonstraram uma necessidade, através da música, de relatar realidades que o continente Africano vinha sofrendo nesse recorte cronológico específico, proporcionando assim uma demonstração de que o movimento, que por um certo tempo foi visto como algo do tipo “no future”, tinha preocupações em caráter social e político (relembrando que até o ano de 1985 o Brasil viveu sob o controle de governos militares, o que motivou e embalou muitas bandas a nascerem) que era maior do que se poderia imaginar, ou seja, não ficando as críticas à realidade local, mas críticas em outras partes do mundo que também sofriam com problemáticas diversas, como era o caso do continente africano que foi enredo para muitas das músicas importantes dentro a cena punk brasileira.

LUIZ EDUARDO DE JESUS FLEURY . Instituto Federal Goiano de Educação – Campus Trindade (IFGoiano-Trindade) . luiz.fleury@ifgoiano.edu.br


Sessão 2

Durante o processo que condenou os 17 ativistas angolanos (quinze homens e duas mulheres), iniciado com a prisão preventiva de 15 deles em 20 de junho de 2015, até o dia da libertação em 29 de junho de 2016, houve notável cobertura na imprensa escrita e televisiva local e internacional. Essa repercussão foi responsável pelo inaudito interesse que a prisão e o julgamento tiveram da opinião pública. É de se destacar que poucas vezes se viu vários veículos de imprensa acompanhar por um período tão longo, e quase cotidianamente, este tipo de ocorrência envolvendo ativistas de direitos humanos em África. Tal fato, ressalte-se, foi corresponsável pela crescente solidariedade que se observou em várias cidades do mundo e entidades políticas e da sociedade civil. Ainda assim, para além das referências a Laurinda Gouveia e Rosa Conde, as +2 ativistas condenadas no julgamento, pouco foi dito sobre o extraordinário protagonismo das mulheres angolanas, esposas, mães e amigas, para que muitas coisas acontecessem ou fossem denunciadas e visibilizadas durante o processo. Apresentarei, através de notícias divulgadas pela imprensa, mas sobretudo através de entrevistas inéditas, uma perspectiva analítica desse ativismo das mulheres angolanas que irrompeu durante o período de prisão dos 15+duas e se notabilizou pela urgência, pela solidariedade e pelos afetos como formadores políticos.

 

Susan de Oliveira . UFSC . susandeoliveira7@gmail.com

A obra do escritor português António Lobo Antunes Os cus de Judas (2007), compromete, uma luta em denunciar os abusos cometidos pelo Estado colonial português contra a população angolana, durante sua Guerra de Independência (1961 – 1974), ocasionando uma imagem de holocausto perante sua população civil, e deixando um retrato de incredulidade perante a ascensão de planteis democráticos ao longo do século XX no continente africano.Esse romance, é um autorretrato dos abusos cometidos pelas forças armadas lusitanas durante o processo de libertação angolano, submetendo o uso de aparelhos ideológicos e militares, evocando uma literatura engajada, bem como a reunir uma estética artística que não levem em consideração unicamente o “belo” como um caminho para a produção de  uma história literária,nacional focada unicamente em documentos oficiais, e sim sancionada para melindrar caminhos de fazer da literatura, uma união didática entre o valor da leitura subjetivista com uma literatura de testemunho (o autor atual como oficial médico durante o conflito), bem como a união de paradigmas em denunciar a subjugação de um povo pelo outro.Se faz necessário em se projetar a leitura da obra de eminentes escritores africanos, com Lobo Antunes, como incentivo emular ativismos, no sentido de conservar o patrimônio artístico e intelectual angolano, diretamente, elevando prelúdios éticos de um socioculturalismo, na construção de uma lapidação mental exalando, a integração e o respeito pelos direitos humanos, bem como em lançar luz para construir uma história multiétnica, aos quais as violações dos direitos humanos, possam ser, conhecidos de uma nação para outra.

 

Clayton Alexandre Zocarato . Fundação para Ensino, Pesquisa e Extensão (FUNDEIE) . claytonalexandezocarato@yahoo.com.br

O ritmo musical rap é um meio de intervenção contra a situação política de Angola desde o final da década de 1990. Raposo (2015) destaca que existe um artivismo no país, caracterizado pela utilização da arte como ferramenta de contra-poder. O governo do presidente José Eduardo dos Santos responde ao movimento com represálias. A repressão ficou mais nítida a partir de 2003, quando o lavador de carros Arsénio Sebastião, o “Cherokee”, foi morto por soldados da Unidade de Guarda Presidencial (UGP), em praça pública em Luanda, por cantar uma música do rapper MCK. Desde 2011, alguns rappers como Luaty Beirão e Carbono Casimiro passaram a atuar em manifestações sociais, que são conhecidas como Movimento Revolucionário Angolano, apesar do grupo não adotar uma nomenclatura oficial. Oliveira (2013) considera que o grupo expressa a revolta social com mais veemência do que os cinco partidos políticos do país juntos. Devido as constantes agressões, o grupo diminuiu as ocupações em praças públicas e passou a se reunir em locais fechados, o que não impediu as prisões de 17 ativistas em 2015. O discurso combativo e revolucionário reivindicado por alguns rappers tem sido substituído por um tom de desesperança, como resultado da crise econômica, das prisões dos ativistas e do controle estatal dos meios de comunicação. O objetivo desse trabalho é fazer análises de discurso das músicas “Te Odeio 2016”, de MCK e “O Apagar da Esperança”, de Kid MC, que ilustram o momento, ao antecipar a continuidade dos problemas. Os rappers também foram entrevistados via e-mail. As análises de discurso são feitas a partir das perspectivas de Orlandi (1999) e Borges (2002), que entendem a língua como ferramenta para produzir sentidos e meio em que os sujeitos utilizam para conseguir adesão às suas ideias.

 

Francisco Carlos Guerra de Mendonça Júnior . Universidade de Coimbra . carlosguerrajunior@hotmail.com

Freire em seus escritos sobre Cooperação Internacional,nos brindou com ensinamentos acerca de generosidades que os países africanas oferecem para nós diáspora africana no processo de transferência de tecnologia.Hooks se apropriou destas leituras e incluiu a este cuidado nas trocas visando o desenvolvimento de políticas públicas em gênero e raça com os princípios de amorosidade, escuta qualificada e garantia de protagonismo para que realmente possamos construir uma educação transgressora.Em 2012, enquanto bolsista da UNESCO de estar em Bissau para a construção de uma escola na comunidade São Paulo.Uma comunidade composta por cerca de 47 etnias oriundas de diversos municípios do interior, que me ensinaram que mesmo tendo o kriol como língua comum,existem muitas outras identidades culturais que configuram a querência de trocas entre meninas e mulheres que sonham com novos caminhos de humanização, desenvolvimento e protagonismo social.Partilhar a experiência de uma cooperante negra e ativista para compor um projeto desenhado pela Agencia Brasileira de cooperação em parceria com o governo de Bissau e a Organização das Nações Unidas.E seus desdobramento para a construção de uma roda de conversa com base na educação popular para que se apresentassem anseios e desdobrou oficinas de higiene,auto-cuidado, prevenção de cólera,malária e espaço de escuta sobre as violências sexuais vivenciados pelas praticas culturais; desde partilhas sobre mutilação genital feminina até as violências de casamentos poligâmicos violentos.Troca de experiência via acordo de Cooperação, privilegiando a educação entre pares, workshop, visitas em escolas, centros de saúde e casas.“Si bo ka kunsi kasa,pregunta nonde ki porta fika nel“ em kriol:se você nao conhece a casa, pergunta aonde fica a porta!

 

LIA MARIA DOS SANTOS . AME – ARTICULAÇAO DE MULHERES PELA EQUIDADE . CORREIODALIA@GMAIL.COM

O acesso a meios de produzir informação audiovisual e de disseminá-la via mídias sociais tem ganhado cada vez mais espaço dentre a juventude angolana, principalmente com a possibilidade de acesso a determinados sites, mesmo sem conexão paga à internet, como o facebook, por exemplo.  Pode-se considerar que a produção audiovisual participativa e sua “vitalização” no mundo cibernético já é uma realidade da cultura jovem angolana e um instrumento importante para a conscientização e mobilização, tanto dentro quanto fora do país. Nossa proposta é trazer a experiência da ONG Omunga e de sua brigada de jornalistas, criada em 2006, no retrato da realidade local e na manifestação de seus sonhos, desgostos e construção de um país que respeita os direitos humanos. São dez anos de experiência e de atividades na criação de vídeos participativos produzidos por jovens que foram motivados e incentivados a canalizar em produção audiovisual seu anseio de ter voz, de usar sua linguagem e de retratar seus pares.  Com câmeras e de microfones, muita criatividade e coragem, esses jovens já produziram desde rap para a conscientização sobre o registro eleitoral até denúncia de desalojamentos forçados, que do vídeo “Não partam a minha casa” ganhou as ruas em manifestações. A resistência – e a insistência – também não os deixou desistir de se manifestar. Já foram censurados pela polícia na I Semana do Documentário Político, mas lançaram mão de outras estratégias de usar as ruas para exibir seus vídeos. Ganharam ainda o hábito pela escrita: nos casos em que não é possível filmar, fotografar ou fazer áudio, resumem em texto sempre com o espírito de cidadania. O poder do vídeo, a velocidade da internet ou das redes sociais são os meios alternativos para publicar o que produzem e se manifestar.

Jesse Lupfend . Omunga . jesselufendo1@gmail.com
Mirella Domenich . Minibus Media . mirella@minibusmedia.org

Neste trabalho pretende-se compreender e analisar as formas de participação política das mulheres no processo eleitoral de 2014 na Guiné-Bissau. Para o efeito, a metodologia utilizada baseou-se em análise de dados disponibilizados pela Comissão Nacional das Eleições – CNE, pelo Grupo de Apoio da Sociedade Civil – GOSCE. Assim como também recorreu a análise de programas dos partidos concorrentes, análise de conteúdo dos debates (radiofónicos e televisivos), conferência de imprensa e suportes de propaganda eleitoral (cartazes, dísticos, outdoors). Análise dos discursos que foram veiculados no decorrer da campanha eleitoral, bem como observação da posição dos candidatos em relação à igualdade de género para tentar perceber em que medida poderiam traduzir-se na concretização de uma estratégia de compromisso e responsabilização dos partidos políticos e candidatos face à participação política e inclusão das mulheres nas esferas de decisão e constituição de uma agenda de desenvolvimento centrada em políticas públicas de igualdade de género no país. Ainda, pretendeu-se resgatar a compreensão da interpretação dos resultados eleitorais na perspetiva das próprias protagonistas, permitindo assim uma leitura mais subjectiva da autorrepresentação sobre o desempenho político das mulheres na disputa do poder, num contexto pós-golpe de Estado, onde o jogo político tornou-se mais intenso e verbalmente violento.

Cleunismar Silva . Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas INEP . cleosi.2@hotmail.com

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